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Na gestão Gladson, bajuladores digitais ganham espaço enquanto prioridades do povo são deixadas de lado

Na atual gestão do governador Gladson Cameli (PP), o que se vê é uma preocupante inversão de prioridades. Nomeações irrisórias vêm tomando o lugar de investimentos essenciais para a população acreana. Em vez de ampliar o número de professores da rede pública, contratar especialistas para cuidar de crianças com necessidades especiais (como autismo) ou reforçar o sistema de saúde com novos médicos, o governo tem optado por prestigiar aliados sem qualquer relevância política, mas com suposta influência nas redes sociais.

A prática de nomear figuras próximas, ou até mesmo amigos dos amigos, tem se tornado regra. São “bajuladores profissionais”, como muitos descrevem, que acumulam altos salários pagos com dinheiro público. Pessoas que orbitam o entorno do poder, mais interessadas em agradar do que em servir à população.

Esses cargos comissionados, ocupados por influenciadores e assessores sem histórico técnico compatível, recebem salários que se aproximam de R$ 10 mil. Valores que não são vistos nem mesmo entre professores da rede fundamental e média, tampouco entre cuidadores especializados e servidores que estão na ponta, lidando com a dura realidade do serviço público.

O governo, ao que tudo indica, tem preferido agradar um pequeno grupo com acesso ao Instagram, enquanto terceiriza as reais necessidades do povo acreano. Em vez de investir no que é urgente e necessário, como infraestrutura, educação e saúde, a atual gestão parece mais empenhada em garantir aplausos virtuais e manter um grupo de aliados satisfeitos, mesmo que isso custe caro ao Estado e não traga benefício algum para a população.

A pergunta que fica é: por trás das cortinas, quem de fato, está sendo prioridade no governo Gladson?