
No Dia do Médico, profissional acreano é destaque em jornal do Líbano por atuação na área da oncologia
Neste sábado, 18 de outubro, data em que se celebra o Dia do Médico no Brasil, o Jornal do Líbano destacou, em reportagem publicada neste ano, a trajetória do acreano Melk Hadad, rádio-oncologista renomado e descendente de libaneses de Batroun, no norte do país. O veículo, conhecido por divulgar histórias de relevância pública e de destaque entre libaneses e seus descendentes ao redor do mundo, ressaltou o trabalho de excelência e o compromisso humanizado do médico, que vem transformando o tratamento oncológico na região Norte do Brasil.
Atuando no Hospital do Câncer do Acre (Unacon), em Rio Branco, Hadad lidera um dos serviços de radioterapia mais modernos do país. O Jornal do Líbano chamou atenção para um feito raro no sistema público de saúde: a ausência de filas de espera no atendimento oncológico. Essa agilidade, aliada à qualidade técnica e ao cuidado humanizado, tem atraído pacientes de outros estados e até de países vizinhos, como Peru e Bolívia.
Em entrevista ao jornal, Hadad destacou que a Unacon conta com equipamentos de radioterapia de última geração, comparáveis aos do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo — referência em toda a América Latina. A unidade, que atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tem colocado o Acre em posição de destaque no mapa da oncologia nacional.
A matéria também relembrou a origem familiar de Hadad, marcada pela força da imigração libanesa no Brasil. Seu bisavô, natural de Batroun, chegou ao país no início do século XX, desembarcando no Porto de Santos (SP). De estivador e mascate, fixou-se em Xapuri (AC) durante o ciclo da borracha, onde construiu, com sua esposa — uma imigrante síria —, uma história de trabalho e prosperidade.
“Ser médico no Acre é mais do que exercer uma profissão. É honrar o legado de quem veio antes de nós e cuidar das pessoas com humanidade e compromisso”, afirmou Hadad ao Jornal do Líbano.
A publicação encerra destacando o orgulho libanês e acreano pela trajetória do médico, que une duas terras distantes — o Líbano e a Amazônia — por meio de um mesmo propósito: servir à vida com dedicação, excelência e amor à profissão.