Rio Branco, AC, 9 de maio de 2025 18:01
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Novo Papa enfrenta questionamentos por já ter acolhido padre acusado de abuso sexual de crianças

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O recém-eleito Papa Leão XIV, nascido Robert Francis Prevost, está sendo alvo de críticas devido a sua atuação em casos de abuso sexual durante sua liderança na Ordem de Santo Agostinho e como bispo no Peru.

Em 2000, enquanto liderava a Província Agostiniana de Chicago, Prevost permitiu que o padre James Ray, acusado de abusar de menores e afastado do ministério desde 1991, residisse no Mosteiro St. John Stone, próximo a uma escola católica. A escola não foi informada sobre a presença de Ray, que estava sob monitoramento. Em 2002, após a adoção de regras mais rígidas pela Igreja, Ray foi transferido para outra residência. 

Além disso, durante seu episcopado em Chiclayo, no Peru, Prevost foi acusado de não agir adequadamente diante de denúncias de abuso sexual envolvendo padres locais. Em 2024, três mulheres relataram que, mesmo após denunciarem os abusos, as acusações foram arquivadas ou resultaram apenas na transferência dos acusados. A Diocese de Chiclayo afirmou que as investigações foram encaminhadas à Santa Sé, e que as denúncias foram posteriormente arquivadas pela justiça civil por prescrição e falta de provas. 

Esses episódios têm gerado debates sobre a postura do novo pontífice em relação à transparência e responsabilidade da Igreja diante de casos de abuso sexual.