Desde a última quarta-feira, 1º de janeiro, o novo valor do salário mínimo no Brasil passou a ser de R$ 1.518. O reajuste, que representa um aumento de R$ 106 em relação ao valor anterior de R$ 1.412, marca o início da aplicação de novas regras aprovadas pelo Congresso Nacional para a correção do piso salarial no país.
O aumento incorpora a reposição de 4,84% da inflação acumulada em 12 meses até novembro de 2024, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e acrescenta 2,5% de ganho real. Segundo o governo federal, essa fórmula de reajuste foi definida dentro dos limites do novo arcabouço fiscal, válido de 2025 a 2030, que prevê aumentos reais de 0,6% a 2,5% para o salário mínimo.
Apesar do aumento, o novo valor é inferior ao que seria aplicado pela regra anterior, que determinava a reposição da inflação mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), essa fórmula resultaria em um reajuste de 3,2% acima da inflação, dado o crescimento do PIB em 2023.
O impacto do novo salário mínimo será sentido por cerca de 59 milhões de brasileiros, entre empregados formais, trabalhadores domésticos, autônomos e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cujos rendimentos são diretamente ligados ao piso nacional.
Fonte: Agência Brasil.