A oposição ao governo Gladson Cameli (PP) voltou a esbravejar nesta terça-feira (14), ao afirmar que o governador estaria tentando solicitar um novo empréstimo para o Estado do Acre. No entanto, o que muitos esquecem é que durante os governos do PT, essa prática era frequente e, em muitos casos, os sucessivos pedidos de empréstimos chegaram a comprometer as finanças do Estado.

Vale lembrar que, na era petista, atrasos salariais foram registrados diversas vezes, afetando diretamente os servidores públicos acreanos. Já nas duas gestões de Gladson Cameli, isso nunca aconteceu, mesmo em meio a crises econômicas e desafios fiscais no Brasil. Incluindo o período da pandemia.

Enquanto o atual governo tenta um empréstimo pontual para investimentos e fortalecimento da máquina pública, parte da oposição tenta transformar o assunto em palanque político, ignorando o histórico recente do Acre.

Gladson, ao longo de seus mandatos, tem evitado recorrer a empréstimos e buscado manter o equilíbrio financeiro do Estado, algo que nem sempre foi prioridade em gestões anteriores.

A contradição é clara: os mesmos que hoje criticam a iniciativa são os que permaneceram em silêncio quando o Acre era comandado por governos que pediam empréstimos atrás de empréstimos, sem se preocupar com o impacto nos cofres públicos, e ainda deixavam servidores à espera do salário.

No fim das contas, o ditado se aplica bem: “o pau que bate em Chico, aparentemente, não escorre em Francisco.”