Durante a sessão ordinária realizada na manhã desta quarta-feira (14), o deputado Pablo Bregense (PSD) chamou a atenção para as dificuldades enfrentadas por jovens com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) no sistema educacional. O parlamentar relatou o caso de Luiz André, um jovem estudante de medicina que, devido à falta de adaptações no ensino superior, foi obrigado a trancar sua faculdade.
“É dolorido ver um jovem cheio de sonhos, como Luiz André, ter que desistir de sua faculdade por falta de adaptação no ensino. Não podemos deixar isso acontecer”, disse Bregense, após a reprodução de um vídeo onde o universitário relata emocionado as dificuldades enfrentadas que o fizeram optar por trancar sua matrícula na faculdade.
O deputado destacou a necessidade de sensibilizar as instituições de ensino para essa realidade, frisando que o sistema atual não oferece o suporte necessário para estudantes com essas condições. “Imagine a pressão que Luiz e outros jovens autistas enfrentam. A falta de provas adaptadas e a ausência de um apoio especializado são fatores que prejudicam o desempenho deles, levando muitos a desistirem”, afirmou. Segundo ele, a situação vivida por Luiz André reflete o descaso com o qual esses alunos são tratados, o que impacta diretamente o seu direito de concluir os estudos e seguir suas aspirações profissionais.
Bregense fez um apelo aos colegas da Assembleia Legislativa, solicitando que eles deem prioridade ao projeto de lei que propõe protocolos individualizados de avaliação para estudantes com TEA e TDAH. “Precisamos olhar com carinho para essa proposta, que transforma o método típico de avaliação em um método adaptado. Isso permitirá que jovens como Luiz André possam estudar em condições justas e alcançar seus objetivos”, declarou o parlamentar, enfatizando a urgência da medida.
O deputado concluiu seu discurso reafirmando o compromisso da Aleac com a inclusão de todos os cidadãos, especialmente aqueles com necessidades especiais. “Nós temos a responsabilidade de garantir que esses jovens possam seguir seus sonhos. A adaptação nas instituições de ensino não é algo opcional, é uma obrigação que devemos assumir com seriedade e urgência”, finalizou.
