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Papa convida fiéis a viver o dia 22 de agosto em jejum e oração pela paz

Na conclusão da Audiência Geral desta quarta-feira, 20 de agosto, o Papa Leão XIV dirigiu um apelo emocionado aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro. Em suas palavras, o Pontífice recordou a proximidade da memória litúrgica da Bem-Aventurada Virgem Maria Rainha, celebrada no dia 22 de agosto, convidando todos os cristãos a dedicarem esta data ao jejum e à oração pela paz no mundo.

O Santo Padre destacou o sofrimento de povos atingidos por conflitos armados, mencionando de modo particular a Terra Santa e a Ucrânia, mas também “tantas outras regiões do mundo onde a guerra continua a semear dor, destruição e morte”.

“A oração tem a força de transformar os corações endurecidos e de abrir caminhos de reconciliação. Que a intercessão da Virgem Maria Rainha nos ajude a sermos construtores de paz”, disse o Papa.

Um gesto de comunhão espiritual

O convite do Papa Leão XIV é um chamado para que católicos e pessoas de boa vontade se unam em um gesto de comunhão espiritual. Segundo ele, o jejum e a oração não são apenas práticas de penitência pessoal, mas expressam solidariedade concreta com aqueles que sofrem e manifestam confiança na ação de Deus diante das trevas da violência.

Maria Rainha, sinal de esperança

A memória litúrgica da Virgem Maria Rainha, instituída pelo Papa Pio XII em 1954, é celebrada anualmente no oitavo dia após a solenidade da Assunção. Para o Papa Leão XIV, a figura de Maria como Rainha aponta para a vitória do amor sobre o ódio e da vida sobre a morte:

“Maria, Rainha da Paz, não abandona seus filhos nas provações. A Ela confiamos as vítimas das guerras e todos aqueles que trabalham incansavelmente por soluções justas e pacíficas.”

Um apelo universal

Por fim, o Papa convidou as dioceses, paróquias e comunidades religiosas a promoverem momentos de oração no dia 22 de agosto, unidos ao gesto da Igreja universal.

“Rezemos juntos, jejuemos juntos, para que a humanidade reencontre o caminho do diálogo e da fraternidade. A paz é possível, mas precisa nascer no coração de cada um de nós.”