Uma recente declaração do secretário adjunto municipal de Educação de Rio Branco, Paulo Machado, tem gerado repercussão nas redes sociais e entre jornalistas da capital acreana. O gestor, que assumiu a pasta após a saída polêmica de Nabiha Bestene, se viu no centro de um turbilhão de críticas após fotos suas com figuras políticas do Partido dos Trabalhadores (PT) circularem pela internet.
Em sua defesa, Paulo usou as redes sociais para se posicionar e negar qualquer apoio à esquerda, alegando que as imagens eram de encontros relacionados ao seu papel como líder religioso. Segundo ele, como pastor, sua obrigação era orar pelas autoridades.
“Esses ignorantes que outrora me acusaram de transformar o evento religioso em evento político, não consideram o fato de que um pastor deve orar pelas autoridades constituídas, sejam eles quem forem”, disse o secretário.
No entanto, o que realmente chamou a atenção foi a série de ataques direcionados aos jornalistas, a quem ele fez duras críticas em sua postagem. O secretário afirmou que esses profissionais seriam “mercenários disfarçados de jornalistas”, comparando-os a “bebados a porta de botiquim discutindo futebol”.
“Atitudes geradas com o único propósito de sustentar um grupo que não consegue ampliar espaços por conta da truculência e da soberba, empoderados que foram as custas da ocupação de cargos públicos, utilizando-se da máquina para a construção de um império que desmorona a cada dia. Que cai no descrédito e utiliza métodos sórdidos para alistar mercenarios disfarçados de jornalistas, que mais se parecem com bebados a porta de botiquim discutindo futebol”, afirmou Paulo Machado.
As declarações do secretário, divulgadas em suas redes sociais na última quarta-feira (5), geraram um intenso debate. Embora tenha recebido várias mensagens de apoio, a postura do gestor dividiu opiniões, especialmente devido às palavras dirigidas aos profissionais da imprensa acreana. A situação ainda pode resultar em uma ação coletiva contra o secretário.
