Na manhã desta terça-feira (18), o Sindicato dos Policiais Penais do Acre (SINDPOL) representado por Leandro Rocha, e a Associação da Família Azul do Acre protestaram na Assembleia Legislativa contra novas restrições que afetam diretamente policiais penais que são pais de crianças com autismo e outras deficiências.
A principal reclamação é a exclusão desses servidores do banco de horas, no formato como acontecia, medida que pode comprometer significativamente a renda familiar e o acesso a tratamentos essenciais. Muitos desses profissionais dependem das horas extras para arcar com despesas médicas, consultas particulares e terapias fundamentais para o desenvolvimento de seus filhos.
O corte das horas extras levanta questionamentos sobre a sensibilidade do governo em relação às necessidades dessas famílias. Sem esse recurso adicional, pais e mães enfrentam dificuldades ainda maiores para garantir o tratamento adequado para seus filhos, que já lidam com desafios diários causados por transtornos psicocognitivos.
A mobilização busca sensibilizar as autoridades para a revogação da medida e a criação de políticas mais inclusivas para os servidores que precisam conciliar a rotina de trabalho com os cuidados especiais que seus filhos demandam.