O Ministério Público do Acre (MPAC), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), conseguiu a condenação de um policial penal pelos crimes de corrupção passiva e participação em organização criminosa. A sentença, proferida pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Rio Branco, determinou uma pena de 11 anos, 10 meses e 10 dias de reclusão, em regime inicial fechado.
De acordo com as investigações, o servidor usava sua posição para beneficiar uma facção criminosa dentro da Unidade Penitenciária Moacir Prado, em Tarauacá. Ele facilitava a entrada de celulares, repassava bilhetes e entregava itens proibidos aos detentos.
Imagens de monitoramento da unidade e mensagens encontradas no celular do agente comprovaram sua ligação com os criminosos.
O policial penal foi preso em flagrante ao tentar entrar no presídio com drogas e cartas destinadas a presos. Após a audiência de custódia, a Justiça converteu sua prisão em preventiva. Segundo a investigação, ele já vinha sendo monitorado há meses pelas forças de segurança.
Além disso, foi constatado que ele era usuário de drogas e mantinha o vício com entorpecentes fornecidos pela facção criminosa, em troca de facilidades dentro da unidade prisional.
A sentença determina que o condenado permaneça preso preventivamente até o trânsito em julgado da decisão.