Por trás das cortinas, o Brasil que inverte valores entre a polícia e o crime, onde criminosos são tratados como vítimas, e policiais como vilões
Por trás das cortinas, existe um Brasil que parece viver em uma realidade paralela, um país onde o policial é tratado como bandido e o criminoso é visto como vítima. Uma nação que, mesmo diante de casos em que criminosos matam, roubam, abusam sexualmente e destroem a vida de inúmeras famílias, ainda encontra espaço para relativizar o crime e apontar o dedo para quem tenta combatê-lo.
No Brasil, a lei e a ordem parecem ter se tornado sinônimos de opressão, e aqueles que arriscam a própria vida diariamente para proteger a população passam a ser julgados como se fossem os verdadeiros culpados. Enquanto isso, indivíduos que colocam uma faca no pescoço de inocentes para roubar um celular são retratados como vítimas de um sistema desigual, e não como os responsáveis diretos pela violência que assombra o país.
Essa inversão de valores expõe uma ferida profunda: a dificuldade que o Brasil tem de enxergar o certo e o errado de forma objetiva. O discurso humanitário, quando mal interpretado, acaba se transformando em escudo para criminosos e arma contra quem faz cumprir a lei.
No fim das contas, o que se vê é um país de cabeça para baixo, onde o herói precisa se justificar e o criminoso é exaltado como vítima de um sistema que ele próprio alimenta com o sangue e o medo dos outros. O Brasil precisa decidir de que lado quer ficar, do lado da lei e da ordem, ou do caos que transforma o certo em errado e o errado em virtude. Por trás das cortinas, as feridas de um país que deu errado.