Com décadas de envolvimento na política acreana, Petecão já está há algum tempo se arrastando em uma carreira política que especialistas acreditam estar em declínio. Seus resultados mais recentes, além de fracos, indicam o início do fim de sua jornada.
A verdade é que sua carreira começou a declinar de forma mais evidente após a derrota esmagadora para Gladson Cameli na disputa pelo governo em 2022, quando Petecão acreditava que poderia ser eleito governador. Na ocasião, o senador obteve menos de 20% dos votos outrora por ele obtidos. Uma derrota que o abalou profundamente.
Outro revés significativo foi a incapacidade de emplacar sua esposa, Marfisa Galvão, como vice-prefeita de Rio Branco, uma derrota que foi comemorada por muitos. Há quem diga que, de maneira astuta, Petecão prometeu muito e cumpriu pouco ao incluir sua esposa nas articulações políticas. Ele teria tido culpa até mesmo na derrota de Marcus Alexandre? Nos bastidores, dizem que sim.
Com seu partido enfraquecido, sem vereadores eleitos e sua base política fragmentada, Petecão parece estar caminhando para uma última derrota, que poderá selar o fim da dinastia política de sua família. O declínio já começou neste ano, quando sua irmã, que decidiu seguir um caminho independente dele, foi derrotada nas urnas, assim como ele, ao não conseguir eleger Marfisa. Assim, ele perde a chance de controlar cargos que poderiam servir como trampolins políticos para 2026.
Por trás das cortinas, Petecão parece ter aceitado sua derrota e, poeticamente, decidiu embarcar em uma “descida” sem volta.