Na manhã desta quinta-feira, 05, o prefeito de Rio Branco, Sebastião Bocalom, anunciou o veto à polêmica proposta de lei de autoria do vereador não eleito João Marcos Luz, que buscava proibir a presença de crianças na Parada do Orgulho LGBT+. A decisão gerou reações diversas na comunidade local, refletindo a polarização em torno do tema.
A proposta de João Marcos Luz, que não conseguiu se eleger, visava restringir a participação de menores de idade no evento, argumentando que a Parada do Orgulho LGBT+ poderia expor as crianças a conteúdos considerados inadequados. O projeto, que foi amplamente debatido nas redes sociais, atraiu críticas e apoio, revelando uma divisão nas opiniões da população.
Em seu pronunciamento, o prefeito Bocalom justificou seu veto afirmando que a Parada do Orgulho LGBT+ é um evento que promove a diversidade e o respeito às diferenças. “Proibir a presença de crianças na Parada seria um retrocesso em nossa luta por igualdade. A educação e o respeito às diversidades começam em casa e nas ruas, e devemos permitir que as crianças aprendam sobre a pluralidade desde cedo”, destacou.
A decisão do prefeito gerou aplausos entre integrantes da comunidade LGBT+ e defensores dos direitos humanos, que viram o veto como um avanço na luta contra a discriminação e pela inclusão. “Essa decisão é um sinal de que a nossa cidade está avançando em direção a um futuro mais inclusivo e respeitoso. A Parada é um espaço de celebração e educação, e a presença das crianças é fundamental para que elas cresçam entendendo a importância da diversidade”, afirmou uma ativista local.
Por outro lado, o vereador João Marcos Luz expressou sua insatisfação com o veto e afirmou que continuará a lutar por propostas que, segundo ele, visam proteger as crianças. “É lamentável que a Prefeitura tenha escolhido ignorar a preocupação de muitos pais. A presença de crianças em eventos como esse deve ser debatida com seriedade”, declarou.
O veto do prefeito não apenas selou o destino da proposta, mas também acendeu uma nova chama de debate na sociedade local. A Parada do Orgulho LGBT+, marcada para o próximo mês, promete ser um espaço de celebração e reflexão sobre os direitos e a aceitação da diversidade, atraindo tanto apoiadores quanto críticos.
Com a decisão de Bocalom, o debate sobre a presença de crianças em eventos relacionados à diversidade deve continuar a ser uma pauta importante nas conversas políticas e sociais da cidade. O que se vê, no entanto, é um clamor por respeito, inclusão e educação, independentemente das opiniões divergentes.