Rio Branco, AC, 26 de julho de 2024 23:09

Professores federais anunciam greve em busca de reajuste salarial, mas UFAC não irá paralisar suas atividades

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A partir desta segunda-feira (15), professores de universidades, centros de educação e institutos federais em todo o país iniciarão uma greve em busca de reajuste salarial. A categoria, representada pela Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), exige um aumento de 22%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% para este ano, além de revisões para os anos de 2025 e 2026.

A justificativa para a paralisação, segundo a Andes-SN, está na necessidade de recomposição salarial diante da deterioração dos investimentos públicos nas instituições federais de educação, especialmente durante o governo anterior, sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Até o momento, três instituições já suspenderam suas atividades em apoio à greve, enquanto outras 17 universidades estão programadas para aderir ao movimento nesta segunda-feira (15). Além disso, cinco instituições anunciaram indicativos de greve, com previsão para paralisação, e outras oito estão em estado de greve, indicando uma mobilização crescente em todo o país.

A greve dos professores federais coloca em destaque não apenas a demanda por melhores condições salariais, mas também a importância do investimento público na educação superior para garantir uma formação de qualidade e o pleno funcionamento das instituições de ensino em todo o Brasil.

Universidade Federal do Acre (UFAC)

Embora a greve seja na maioria das universidades federais do país, a Universidade Federal do Acre (UFAC) não irá aderir à interrupção de suas atividades.

A presidente da Associação dos Docentes da UFAC (ADUFAC), Letícia Mamed esclareceu que será feito primeiramente uma assembleia para discutir detalhes da greve.

“Nossa adesão não é automática, pois devemos fazer nossa discussão local”, disse.