Rio Branco, AC, 23 de novembro de 2024 02:45
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Promotor afirma que não agiu em causa própria após vereador dizer que teria enviado documento sem solicitação à Câmara

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Durante uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Rio Branco (CMRB), nesta sexta-feira (18), que discutia o projeto de lei sobre a participação de crianças em Paradas LGBTQIA+, o promotor de justiça Thalles Ferreira se posicionou após o vereador João Marcos Luz afirmar que ele teria enviado um documento à Câmara em defesa de causa própria.

Segundo o promotor, sua atuação não foi em defesa de interesses pessoais, mas sim em nome do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), cumprindo os preceitos constitucionais. Ele acrescentou que recomendou ao prefeito de Rio Branco que avaliasse a possibilidade de impor um veto jurídico ao projeto, caso este fosse aprovado e sancionado, por entender que o Ministério Público considera a proposta inconstitucional.

“Essa atuação que eu fiz, que não foi mandado subsídio e eu não mandei nenhum subsídio para câmara, eu não mandei nenhum documento para a câmara municipal, como o senhor disse na última entrevista que o senhor deu, falando que eu estava mandando sem o senhor solicitar documentos para a câmara. Eu não mandei nenhum documento para a câmara, e eu não agi em causa própria. Eu agi em nome do Ministério Público do Estado do Acre”, afirmou o promotor.