Rio Branco, AC, 18 de setembro de 2024 20:59
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Promotor Tales Tranin será investigado por suposto envolvimento com organização criminosa

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Na edição do Diário Eletrônico da Justiça da última quarta-feira (11), foi publicada uma autorização para que o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), instaure uma investigação contra o promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin, para apurar suposta conduta ilícita de envolvimento com criminosos.

De acordo com a publicação, as investigações visam apurar um suposto favorecimento de criminosos por parte do promotor, em especial a suposta prática de prevaricação e envolvimento com organização criminosa.

“Inicialmente, cumpre registrar que que durante a Sindicância, verificou-se a existên- cia de indícios de que o membro deste Parquet teria, supostamente, favoreci- do, por meio de sua atuação profissional, criminosos. Com isso, é imperioso aprofundar as investigações quanto à existência de prática de crime(s) por parte do Promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin, em especial, os delitos de prevaricação e envolvimento com organização criminosa”, diz trecho da decisão.

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) confirmou o pedido de autorização para investigar e apurar o caso. Além disso, o órgão informou que o caso segue em segredo de justiça.

“O Ministério Público do Estado do Acre confirma a existência de pedido de autorização para instauração de investigação para apurar os fatos, que se encontra em segredo de justiça”, afirmou a instituição. 

Em nota, a defesa do promotor Tales Tranin caracterizou como inaceitável a divulgação de uma investigação preliminar antes que o investigado tenha conhecimento dela.

“Contudo, é inaceitável que uma investigação que se diz preliminar seja exposta ao público antes mesmo do Investigado dela ter conhecimento, com a associação do seu nome a ilícitos que jamais praticou em seus 26 anos de Ministério Público. Ao que se sabe, tal apuração decorre da análise de atos da sua vida íntima, que devem ser respeitados, e não podem ser deturpados para algo que efetivamente não são”, diz trecho da nota.