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Relembre: Jovem que atropelou e matou dentista foi condenada a pagar 36 salários mínimos e cumprir serviço comunitário

A 1ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco condenou Gabrielly Lima Mourão a três anos de detenção, em regime aberto, pelo crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor. A decisão foi proferida pelo juiz Danniel Gustavo Bomfim Araújo da Silva, que também aplicou penas restritivas de direitos e indenização à família da vítima.

O caso ocorreu em 29 de setembro de 2021, na Estrada da Floresta, próximo ao “Motel Executivo”. Na ocasião, Gabrielly, que não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH), conduzia um veículo modelo Renault Sandero quando perdeu o controle, invadiu a contramão e colidiu contra a motocicleta pilotada por Josilayne Ferreira Duarte, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Durante o processo, a acusada confessou que estava dirigindo sem habilitação e alegou ter desviado de um buraco em um trecho com iluminação precária. No entanto, laudos periciais e depoimentos de testemunhas apontaram que a jovem conduzia em velocidade acima da permitida, sem ter o domínio do veículo. O juiz destacou que não havia provas de irregularidades na pista capazes de justificar o acidente.

A sentença fixou a pena em três anos de detenção, substituída por prestação de serviços à comunidade e pagamento de indenização de 36 salários mínimos aos familiares da vítima. Gabrielly também foi condenada ao pagamento de dias-multa e ficará proibida de obter habilitação pelo mesmo período da condenação.

Segundo a decisão, a conduta da acusada configurou imprudência e imperícia, já que assumiu o volante sem habilitação, infringindo a lei e colocando vidas em risco.

O caso chama atenção para a gravidade de dirigir sem habilitação e para os impactos irreversíveis da imprudência no trânsito, que ceifou a vida de uma jovem acreana e levou outra a responder criminalmente.