A capital do Acre, Rio Branco, foi classificada como a 23ª entre as 27 capitais brasileiras no Índice de Progresso Social (IPS) de 2024, o que a coloca como a 5ª pior capital do país em qualidade de vida. O estudo, divulgado em 22 de janeiro, analisa o desempenho social e ambiental de diversas geografias, abrangendo países, Estados e municípios, com base em dados públicos de todos os 5.570 municípios do Brasil.
De acordo com o portal Acre em Notícia, o IPS é estruturado em três pilares principais: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades, avaliando indicadores como saúde, educação, segurança, meio ambiente e inclusão social.
No eixo que mede nutrição e cuidados médicos básicos, água e saneamento, moradia e segurança pessoal, Rio Branco apresentou resultados médios:
• Nutrição e cuidados médicos básicos: 18ª posição, com 72,75/100, revelando desafios no atendimento à saúde básica.
• Moradia: Também em 18º lugar, com 74,41/100, desempenho inferior a cidades como Fortaleza e São Luís.
• Segurança pessoal: 17ª posição, com 71,55/100, destacando índices de violência superiores aos de capitais como Brasília e Curitiba.
O segundo eixo analisa o acesso ao conhecimento básico, à informação e comunicação, saúde e bem-estar e qualidade do meio ambiente. Os resultados para Rio Branco foram predominantemente negativos:
• Acesso ao conhecimento básico: 16ª posição (64,84/100), mostrando problemas na infraestrutura educacional.
• Acesso à informação e comunicação: Apenas a 20ª posição, com 45,29/100, evidenciando dificuldades no acesso tecnológico.
• Saúde e bem-estar: 17ª posição (60,39/100), apontando fragilidades no sistema de saúde público.
• Qualidade do meio ambiente: 23ª posição (70,07/100), o pior índice de Rio Branco, destacando desafios relacionados a saneamento e controle de poluição.
O eixo que avalia direitos individuais, liberdades, inclusão social e acesso à educação superior apresentou resultados mais equilibrados:
• Inclusão social: Um ponto positivo, com a 12ª posição (60,39/100), demonstrando relativa abertura para participação e inclusão.
• Acesso à educação superior: Também positivo, com a 10ª posição (41,49/100), destacando-se entre as capitais.
• Liberdades individuais: Resultado menos expressivo, com 54,61/100, ocupando a 20ª posição.