A Seleção Brasileira encerrou sua trajetória nas Eliminatórias da Copa do Mundo com a pior campanha de sua história no torneio classificatório. Mesmo assim, o time conseguiu assegurar a última vaga direta ao Mundial, terminando em 5º lugar, após uma sequência de resultados irregulares e marcada por tropeços inéditos.

O ponto mais simbólico dessa trajetória foi a derrota por 1 a 0 para a Bolívia. A partida escancarou as fragilidades da equipe, que sofreu com a altitude e não conseguiu impor seu ritmo de jogo. O resultado gerou forte repercussão entre torcedores e imprensa, levantando críticas sobre a preparação, o desempenho coletivo e a falta de entrosamento do elenco.

Além da derrota para os bolivianos, o Brasil acumulou empates inesperados contra seleções de menor tradição e sofreu com oscilações dentro de campo. A equipe, que historicamente se destaca nas Eliminatórias sul-americanas, viu-se pela primeira vez em risco de não se classificar diretamente para a Copa.

Apesar do desempenho aquém das expectativas, a classificação em 5º lugar foi suficiente para evitar a disputa da repescagem, garantindo presença no Mundial. Ainda assim, a campanha liga o sinal de alerta. A Seleção chega ao torneio cercada de dúvidas e pressionada a reencontrar seu futebol para não repetir os tropeços em escala ainda maior.

O desafio agora é transformar as lições da pior campanha pré-Copa em combustível para reagir durante o torneio. A tradição, o peso da camisa e o talento individual seguem sendo trunfos, mas a Seleção terá de provar, dentro de campo, que ainda pode ser protagonista no maior palco do futebol mundial.