Nos corredores da Segurança Pública do Acre, um comentário nada discreto tem repercutido nos bastidores. Um determinado servidor da área, que ocupa seu cargo por fios mais finos que teia de aranha, teria afirmado que evita pisar em uma secretaria estadual, sob o argumento de que, caso fosse até lá, precisaria sair distribuindo voz de prisão, tamanha a quantidade de supostos crimes ocorridos no local.
O que chama a atenção é o fato de que o servidor, com histórico nada favorável, e prestes a ter o CPF negativado no sistema judiciário acreano, fala como se sua existência fosse comparada a de um arauto da moralidade, quando na verdade, passa longe disso.
A declaração, que parecia mais uma bravata de quem tenta se colocar acima do próprio sistema, não caiu bem nos ouvidos de quem realmente tem o poder de decisão. O resultado? O servidor já teria sido repreendido de forma exemplar, tal qual um pai que coloca o filho de joelhos após um comportamento inadequado.
O episódio expõe não apenas a tensão entre setores do governo, mas também a fragilidade da posição de alguns que, mesmo segurando um cargo público, insistem em testar os limites da paciência de seus superiores. Enquanto isso, fica a dúvida: será que ele ainda ousa repetir o comentário ou aprendeu que, antes de apontar o dedo, é melhor ter certeza de que és ilibado? Fica o questionamento.