A Sexta-feira Santa, também chamada de Sexta-feira da Paixão, é uma das datas mais importantes e solenes do calendário cristão. Celebrada sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa, ela marca o dia em que, segundo a tradição cristã, Jesus Cristo foi crucificado e morreu no Calvário, oferecendo sua vida pela salvação da humanidade.
A Sexta-feira Santa faz parte do chamado Tríduo Pascal, que reúne os três dias que antecedem a Páscoa: Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa e Sábado Santo. Esse período é dedicado à reflexão sobre os últimos momentos da vida de Jesus, sua paixão, morte e ressurreição.
A data é vista como um dia de luto, silêncio e introspecção, representando o sacrifício de Cristo e o amor incondicional de Deus pela humanidade.
Nesta sexta-feira, os fiéis participam de celebrações litúrgicas específicas, como a leitura da Paixão de Cristo, a adoração da cruz e a comunhão eucarística. É importante destacar que este é o único dia do ano em que não se celebra a missa tradicional. No lugar dela, realiza-se a chamada Celebração da Paixão do Senhor.
Também são comuns as procissões da Via-Sacra, que relembram os passos de Jesus até o Calvário. Muitos cristãos praticam o jejum e a abstinência de carne, como forma de penitência e solidariedade ao sofrimento de Cristo.
A Sexta-feira Santa é considerada feriado em diversos países cristãos, inclusive no Brasil. Nesse dia, é comum o fechamento de lojas, escolas e repartições públicas, permitindo que as pessoas participem das celebrações religiosas e dediquem tempo à reflexão e à oração.
Mais do que um feriado, a Sexta-feira Santa é um momento de profunda reflexão para os cristãos, convidando à contemplação do sacrifício de Jesus e à renovação do compromisso com valores como amor, compaixão e perdão. Para os fiéis, é também uma oportunidade de preparar o coração para a maior celebração do cristianismo: a ressurreição de Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa.