O Sindicato dos Policiais Penais do Acre (SINDPOL-AC) emite um alerta grave sobre a saúde física e mental dos profissionais da categoria no Estado.

O presidente do sindicato, Leandro Rocha, chama novamente a atenção do Governo do Estado e das demais autoridades para a gravidade da situação. Este já é o segundo caso de suicídio registrado em menos de 90 dias neste ano. Segundo ele, é urgente que sejam implementadas medidas preventivas eficazes de suporte aos Policiais Penais.

Diversos servidores estão enfrentando problemas de saúde física e psicológica, decorrentes de múltiplos fatores, entre os quais: falta de condições adequadas de trabalho, sobrecarga funcional, superendividamento e desvalorização salarial. Soma-se a isso o fato de que a atividade de Policial Penal é considerada a segunda mais perigosa e estressante do mundo, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O SINDPOL-AC questiona se os cuidados institucionais atualmente oferecidos estão de fato trazendo resultados e deixa essa reflexão à sociedade acreana e aos gestores que lidam com a pasta penitenciária.

Diante desse cenário, o sindicato se coloca à disposição para debater e construir soluções efetivas sobre o tema. Solicita ainda que o IAPEN, o Governo do Estado e demais autoridades deem atenção máxima e imediata à saúde mental dos Policiais Penais, inclusive com a criação de uma força-tarefa para enfrentar essa grave crise.

“É preciso zerar o índice de suicídios entre os Policiais Penais do Acre. Não podemos fechar os olhos diante dessa realidade alarmante”, afirma Leandro Rocha.