Rio Branco, AC, 10 de março de 2025 18:16
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TJAC realiza roda de conversa para mulheres em situação de vulnerabilidade

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Ação ocorreu no Palácio da Justiça para proporcionar um espaço seguro para que as mulheres moradoras de rua compartilhem suas experiências, desafios e necessidades.

M.S. tem 36 anos de idade e deixou sua casa aos 13. Na adolescência, já se reconhecia como transexual e, devido ao conflito com o gênero designado ao seu sexo biológico e à falta de aceitação por parte da família, foi forçada a abandonar o lar e viver nas ruas. Foi nesse ambiente que entrou em contato com o alcoolismo e enfrentou a sexualidade precoce. Hoje, ela tenta se libertar do vício.

Esses e outros relatos foram compartilhados durante a Roda de Conversa ‘Mulheres – PopRua’, realizada no Palácio da Justiça, pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). O evento fez parte de uma edição  limitada do Projeto Cidadão, destinado para mulheres em vulnerabilidade, e terminou com resultados grandiosos, ou seja, diversos encaminhamentos de casos para outras instituições que estavam representadas por seus responsáveis.

Estiveram pretendentes a presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari; que conduziu a atividade, a desembargadora aposentada Eva Evangelista; a presidente do TCE, conselheira Dulce Benício; a vice-presidente da OAB, Thais Moura; as Defensoras Públicas Gerais, Juliana Marques e Simone Santiago; a comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marta Renata; a coordenadora do GMF e membro do Comitê Pop Rua, juíza de DireitoAndrea Brito; o coordenador do Comitê Pop Rua, juiz de Direito Giordane Dourado; o presidente da Associação dos Magistrados do Acre (ASMAC), juiz de Direito Gilberto Matos, e a secretária adjunta de Assistência Social do Acre, Amanda Vasconcelos.

Ao iniciar o evento, a desembargadora-presidente explicou que a ação visa proporcionar um espaço seguro para que as mulheres moradoras de rua compartilhem suas experiências, desafios e necessidades, para que as autoridades possam compreender melhor a realidade das ruas e identificar soluções mais eficazes para a inclusão social e proteção dos direitos dessa população.

“Esse contato é importante porque nos preocupamos com essa população em vulnerabilidade. A troca de informações e a escuta ativa contribuem para a construção de políticas públicas mais sensíveis e alinhadas com as realidades dessas mulheres”, disse.

Fonte assessoria TJAC. Foto: Elisson Magalhães