A ausência de qualquer homenagem oficial ao torcedor palmeirense Cauê Brunelli Dezotti, que morreu horas antes da final da Libertadores em Lima, tem gerado ampla indignação entre torcedores, comentaristas esportivos e usuários nas redes sociais. Cauê, que viajava com amigos para acompanhar o Palmeiras na decisão, sofreu um acidente durante um passeio turístico e não resistiu aos ferimentos. Apesar da comoção nacional e da repercussão imediata do caso, nenhum minuto de silêncio, menção pública ou gesto simbólico foi realizado antes da partida.

Nas redes, muitos classificaram o silêncio das entidades esportivas como uma falha grave. Entre as críticas, torcedores afirmam que um clube ou uma competição do porte da Libertadores não poderia ignorar a morte de um torcedor que, assim como milhares, viajou para apoiar o time em um dos momentos mais importantes da temporada. Para alguns, o momento seria uma oportunidade de demonstrar respeito, solidariedade e sensibilidade diante de uma tragédia que abalou a comunidade alviverde.

É comum que outras competições internacionais prestem homenagens em situações semelhantes, o que reforça a sensação de descaso. A morte de Cauê, jovem apaixonado pelo Palmeiras, mobilizou amigos, familiares e torcedores em todo o Brasil, e a falta de um tributo no estádio foi vista como um gesto que ampliou ainda mais a dor de quem acompanhava o caso.

A cobrança por uma manifestação oficial continua crescendo. Torcedores esperam que Palmeiras, Conmebol ou organizadores do evento se posicionem, ainda que tardiamente, para reconhecer a perda e prestar o devido respeito à memória de Cauê Brunelli Dezotti.