Durante uma entrevista coletiva concedida na última quarta-feira (26), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi interrompido por um trompetista que executou as músicas “Marcha Fúnebre” e “Tá na Hora do Jair Já Ir Embora”. O incidente ocorreu na entrada do Anexo 2 do Senado Federal, onde Bolsonaro comentava sobre sua recente condição de réu, determinada pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.
O músico responsável pela intervenção foi identificado como Fabiano Leitão, conhecido como “Trompetista do PT” e ex-candidato a deputado distrital. Leitão posicionou-se em uma jardineira próxima ao local da entrevista e iniciou a performance, que durou até a intervenção de policiais legislativos, que tentaram afastá-lo. Bolsonaro encerrou a coletiva poucos minutos após o ocorrido.
Este episódio destaca as tensões políticas atuais e reflete a polarização presente no cenário político brasileiro. A escolha das músicas pelo trompetista, especialmente a “Marcha Fúnebre”, tradicionalmente associada a funerais, sugere uma crítica direta ao ex-presidente em um momento delicado de sua trajetória política.
A ação de Fabiano Leitão gerou repercussão nas redes sociais e nos meios de comunicação, evidenciando a contínua divisão de opiniões em relação a Jair Bolsonaro e aos desdobramentos de sua atuação política.