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Trump mobiliza 4 mil militares em operação contra regime de Nicolás Maduro

A tensão entre Estados Unidos e Venezuela voltou a escalar nesta terça-feira, 19, após a Casa Branca anunciar uma operação militar contra o regime de Nicolás Maduro.

A porta-voz Karoline Leavitt declarou que o governo Trump está pronto para usar “todo o poder americano” contra o líder venezuelano, a quem classificou como “chefe de um cartel narcoterrorista” e não como presidente legítimo.

Segundo informações oficiais, três destróieres da Marinha dos EUA USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson foram deslocados para o Mar do Caribe, próximos às águas territoriais da Venezuela. A operação envolve aproximadamente 4 mil militares.

O objetivo declarado da ação é combater cartéis de drogas transnacionais, que, segundo o governo americano, atuam em parceria com o regime chavista. Washington argumenta que esses grupos são designados como organizações terroristas e representam uma ameaça direta à segurança dos EUA e da região.

Apesar da justificativa oficial, analistas internacionais avaliam que a movimentação pode ser o prelúdio de um aumento da pressão militar e diplomática para acelerar a queda de Maduro, que ainda mantém o controle do governo em Caracas com apoio das Forças Armadas e de aliados internacionais como Rússia, China e Irã.

Ainda não houve reação oficial do governo venezuelano, mas especialistas alertam que a presença militar americana nas proximidades pode intensificar a instabilidade na América Latina e abrir caminho para um confronto direto.