Por George Naylor
A notícia da morte de Marcos Vicentti Batista da Silva, um renomado fotojornalista que dedicou sua vida a capturar a beleza e a diversidade da Amazônia, deixou amigos e colegas em choque e com a sua partida. Marcos, era mais do que um profissional talentoso; ele era uma alma vibrante, querido por todos que tiveram a sorte de cruzar seu caminho.
Entre os muitos que sentiram sua partida, Diego Gurgel, também fotojornalista e grande amigo de Marcos, decidiu fazer uma homenagem que transcendesse as palavras.
Em um gesto repleto de emoção, Diego decidiu eternizar a memória do amigo em sua própria pele.
Em um estúdio de tatuagem em Rio Branco, ele estampou uma imagem que captura a essência de Marcos: uma fotografia dele, no auge de seu trabalho, com a natureza exuberante da Amazônia ao fundo.
A tatuagem, mais do que uma simples representação, é um símbolo do legado que Marcos deixou. Enquanto o artista trabalhava na pele de Diego, ele recordava as inúmeras horas que compartilharam juntos, as risadas, as aventuras e, principalmente, a paixão pela fotografia e pela preservação da Amazônia. “Marcos não era apenas um fotógrafo; ele era um contador de histórias, um defensor da nossa floresta. Ele via beleza onde muitos não viam”, relembra Diego, com os olhos marejados.
A imagem tatuada é um retrato vibrante, onde Marcos aparece em plena atividade, imerso na natureza, capturando imagens que falavam da riqueza e da fragilidade da Amazônia. Para Diego, cada detalhe da tatuagem é uma forma de manter viva a memória do amigo e de inspirar outros a valorizar o que Marcos tanto amava.
A tatuagem, agora parte da pele de Diego, se torna um símbolo de resistência e amor, uma forma de manter a voz de Marcos viva, mesmo na sua ausência.
Marcos Vicentti Batista da Silva pode ter partido, mas seu legado, assim como a tatuagem de Diego, permanecerá gravado na memória e no coração de todos que tiveram a honra de conhecer um dos mais brilhantes fotojornalistas da Amazônia.