Nesta sexta-feira, 27, a Unidade Classista que é uma corrente sindical e operária com o objetivo de servir como instrumento no movimento sindical e na luta por moradia, saiu às ruas de Rio Branco promovendo uma ação em combate ao voto do cabresto.
O voto de cabresto é uma prática histórica de controle eleitoral, comum no Brasil. A prática está associada a crimes eleitorais, previstos na Lei nº 4.737/65, o Código Eleitoral, que criminaliza a coação e compra de votos.
“Muitas vezes a classe trabalhadora não sabe que é crime, então nós viemos fazer nossa parte”, afirma Dodô, militante da Unidade Classista.
O Glossário Eleitoral Brasileiro explica que o voto de cabresto era aquele em que o eleitor escolhia um candidato por determinação de um chefe político ou cabo eleitoral. Muitas vezes, o cidadão nem sabia exatamente em quem votava. Por isso, era denominado “eleitor de cabresto”.
Ou seja, o “eleitor de cabresto” era aquela pessoa que votava não de acordo com a sua consciência ou preferência política, mas estritamente com base nas instruções e ordens dadas por um “cabo eleitoral” ou “chefe político” local.