Com quase 40 mil publicações, um dos temas mais debatidos no X (antigo Twitter) é uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que ainda não foi protocolada.
O texto propõe uma revisão na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) com o objetivo de abolir a escala de trabalho 6×1, que estabelece que um funcionário deve trabalhar seis dias na semana para ter direito a um dia de folga. A proposta, elaborada pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT) e apresentada pela deputada Erika Hilton (Psol-SP), está atualmente na fase de coleta de assinaturas.
Para que a PEC seja oficialmente apresentada, é necessário o apoio de um terço dos parlamentares do Congresso, o que equivale a 171 deputados na Câmara e 27 senadores.
Até o momento, a proposta conta com 71 assinaturas de deputados, incluindo a totalidade da bancada do Psol e 37 dos 68 deputados do PT, a segunda maior bancada da Câmara. No entanto, a coleta de assinaturas enfrenta dificuldades devido à resistência de partidos de direita.
Apesar de ser a maior bancada da Câmara, com 92 parlamentares, apenas um membro do PL, Fernando Rodolfo (PE), apoiou a proposta. Entre os 59 integrantes do União Brasil, apenas quatro manifestaram apoio, assim como um representante de cada um dos seguintes partidos: Republicanos, PP, PSDB e Solidariedade.
Na bancada do Acre, que conta com oito parlamentares, apenas as deputadas Antônia Lúcia (Republicanos), Meire Serafim (União Brasil) e Socorro Neri (PP) assinaram a PEC, enquanto Roberto Duarte, Coronel Ulysses, Gerlen Diniz, Zezinho Barbary e Eduardo Velloso ainda não a apoiaram.
Imagem fonte : CPG.