Em 22 de dezembro de 1992, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução estabelecendo a data de 17 de outubro como o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.
Mais de um bilhão de pessoas são privadas de necessidades básicas como alimentação, água, assistência médica e educação. Outros bilhões não têm saneamento básico e acesso à energia, empregos, moradia e redes de proteção social.
Enquanto isso, os conflitos, a crise climática, a discriminação e a exclusão – especialmente contra mulheres e meninas – estão aprofundando a angústia.
Isso é agravado por um sistema financeiro global desatualizado, disfuncional e injusto que impede que os países em desenvolvimento invistam no alívio da pobreza e na realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Nas taxas atuais, quase 500 milhões de pessoas ainda estarão vivendo em extrema pobreza em 2030.
Na Cúpula dos ODS, em setembro, os líderes mundiais reconheceram a necessidade de reformar a arquitetura financeira internacional e se comprometeram com um plano ousado para resgatar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e acelerar os esforços para erradicar a pobreza em todos os lugares.
Isso inclui o apoio a um Pacote de Estímulo aos ODS de, no mínimo, US$ 500 bilhões por ano para financiamento de investimentos para alcançar esse objetivo.
Os líderes também concordaram com ações direcionadas que visam a aliviar a pobreza e o sofrimento de todas as pessoas – desde sistemas alimentares e educacionais transformados até empregos decentes e proteção social ampliada, como destaca o tema deste ano.
Acabar com a pobreza é o desafio de nosso tempo.
Mas é um desafio que podemos vencer.
Neste dia importante, vamos renovar nosso compromisso com um mundo livre da pobreza.
