O delegado Marcos Frank foi investigado após efetuar disparos de arma de fogo no condomínio onde morava, em Sena Madureira, em março de 2022. Segundo testemunhas, ele estava alcoolizado no momento dos disparos e simulava estar em uma operação policial. O caso foi registrado na época pela Corregedoria da Polícia Civil, que concluiu que a autoria do crime era verídica e que os disparos colocaram em risco a vida de diversos cidadãos de bem.
Durante as investigações, o próprio delegado afirmou que, devido ao consumo de bebida alcoólica e medicação, não se lembrava do ocorrido. Testemunhas relataram ter ouvido pelo menos três disparos e confirmaram que Marcos Frank estava armado no local. A Corregedoria reforçou que os indícios eram suficientes para enquadrá-lo no crime de disparo de arma de fogo, previsto no artigo 15 do Estatuto do Desarmamento.
Apesar das evidências, a defesa de Marcos Frank solicitou um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) junto ao Ministério Público, que foi aceito. Como condição para extinguir o processo criminal, ele pagou o equivalente a dois salários mínimos ao Fundo das Prestações Pecuniárias da Comarca de Sena Madureira. Com isso, o caso não prosseguiu na Justiça, e sua punibilidade criminal foi extinta.
Vale ressaltar que recentemente foi veiculado que Marcos Frank foi denunciado pelo Ministério Público do Acre (MPAC) por disparos de arma de fogo em via pública. Com alicerce em tais fatos, o Ministério Público do Estado do Acre ofereceu denúncia conforme os artigos 15 c/c o art. 20, da Lei nº. 10.826/2023.
Até o momento, Marcos Frank não se pronunciou oficialmente sobre as acusações, nem tampouco o governo do Estado.
