Wanderson Lima de França, de 34 anos, conhecido como “Terror do Recanto dos Buritis”, foi morto com vários tiros no início da tarde deste domingo (21), na Travessa do Paraíso, no bairro Recanto dos Buritis, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da polícia, Wanderson possui um histórico de extrema violência na região do bairro Recanto dos Buritis. A vítima é acusada de tentar matar o pastor Moisés de Moura Alves, de 47 anos, com vários golpes de terçado quando tentava chegar na igreja onde participaria da Santa Ceia, na noite do dia 31 de dezembro de 2023. O pastor foi socorrido por uma equipe de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foi levado ao Pronto Socorro de Rio Branco (PS) e recebeu alta médica poucos dias depois. Wanderson foi preso e solto no dia seguinte na audiência de custódia.
Wanderson ainda foi preso com uma escopeta no bairro Recanto dos Buritis na primeira semana de janeiro e voltou a ser solto na audiência de custódia. Na semana passada, Wanderson teria sido agredido brutalmente por supostos membros de uma Organização Criminosa (ORCRIM) do próprio bairro, e foi levado na carroceria de uma caminhonete para o PS em estado grave, mas dias depois recebeu alta médica. Wanderson possuía várias passagens pela polícia e tinha um mandado de prisão em aberto.
Alguns moradores chegaram a conversar com a reportagem e disseram que tinham medo de Wanderson, que sempre estava em via pública com terçado ameaçando matar as pessoas.
Na tarde deste domingo, ele foi perseguido por alguns homens e recebeu vários disparos, sendo que somente dois acertaram Wanderson, sendo um na cabeça e outro no peito que transfixou o corpo. Após a ação, os suspeitos fugiram do local.
O SAMU foi acionado e enviou uma ambulância de suporte avançado para dar os primeiros atendimentos, mas ao chegarem no local, os socorristas só puderam atestar morte de Wanderson.
A Polícia Militar (PM) isolou a área para os trabalhos da perícia e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), para os exames cadavéricos.
Policiais militares do 2º Batalhão colheram as informações para tentar procurar pelos acusados de matar Wanderson, mas nenhum suspeito foi encontrado até o momento.
Todos os detalhes foram colhidos por agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).