O Brasil tem hoje menos homens do que mulheres em sua população. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem em média 92 homens para cada 100 mulheres no país.

Apenas dois estados destoam da tendência nacional: Tocantins, com 105,5 homens para cada 100 mulheres, e Santa Catarina, onde o índice é de 100,9 para cada 100 mulheres.

Segundo especialistas, embora nasçam mais meninos do que meninas, os homens apresentam maior risco de mortalidade ao longo da vida. As principais causas são acidentes e episódios de violência, além de problemas de saúde agravados pela falta de acompanhamento médico regular.

Já as mulheres vivem mais tempo, em parte porque buscam mais cuidados preventivos e tratamentos de saúde, o que contribui para elevar a expectativa de vida feminina no país.

Esse desequilíbrio demográfico tem impactos sociais relevantes e levanta debates sobre saúde pública, violência urbana e políticas de prevenção voltadas ao público masculino.