
Casos de Parvovirose e Cinomose: especialistas reforçam importância da vacinação
Veterinários em todo o país alertam para o aumento de casos de parvovirose e cinomose canina, doenças virais altamente contagiosas e potencialmente fatais, principalmente entre filhotes. Fatores climáticos e falhas na vacinação têm contribuído para o avanço das infecções.
A parvovirose afeta o trato gastrointestinal, causando vômitos intensos, diarreia com sangue e desidratação rápida. Já a cinomose atinge múltiplos sistemas — respiratório, digestivo e nervoso — podendo deixar sequelas permanentes ou levar à morte. Ambos os vírus são resistentes e permanecem ativos por longos períodos no ambiente.
Vacinação é a principal defesa
A imunização, feita com vacinas V8, V10 ou V11, é a forma mais eficaz de prevenção.
Filhotes devem iniciar o ciclo entre 6 e 8 semanas, com 3 a 4 doses aplicadas a cada 21–30 dias. Adultos precisam de reforço anual. Cadelas prenhes devem estar vacinadas para garantir a imunidade dos filhotes.
Até 14 dias após a última dose, o filhote não deve ter contato com ruas ou outros cães.
Higiene e atenção aos sintomas
A desinfecção do ambiente é essencial, especialmente em locais com casos recentes. O hipoclorito de sódio (água sanitária) diluído (1 xícara para 4 litros de água) é eficaz na limpeza de pisos e objetos.
Procure um veterinário imediatamente se o cão apresentar vômitos, diarreia, febre, perda de apetite ou apatia. O tratamento é de suporte, e a rapidez na intervenção pode salvar vidas.
Manter as vacinas em dia e o ambiente limpo é a forma mais segura de proteger seu pet contra essas doenças que continuam preocupando especialistas em todo o país.