Há cerca de uma semana o cenário político da capital acreana tomou um novo rumo, com os anúncios quase que concretos de que Alysson Bestene (PP) irá compor uma chapa com Sebastião Bocalom (PL), sendo o vice do atual chefe do executivo de Rio Branco que irá concorrer a reeleição.
Com o anúncio, os pré-candidatos presentes na chapa do Partido Progressistas (PP) começaram a se preocupar com a possibilidade de terem que caminhar sozinhos, haja vista que não teriam mais um líder o qual caminharia ao lado dos candidatos durante o pleito, pois o PP não teria mais representante oficial nas eleições majoritárias.
De acordo com informações extraoficiais, corre à boca miúda que há um acordo costurado por Marcio Bittar para que em dois anos, caso eleito, Sebastião Bocalom suba ao cenário eleitoral de 2026, onde o atual senador presente ser reeleito. Não há informações sobre qual cargo o prefeito disputaria.
Um ponto importante e que vale a pena ser destacado, é que Sebastião Bocalom foi enxotado do Progressistas, onde disputaria a reeleição como líder, para que Bestene fosse o candidato oficial, e agora a sigla corre atrás do atual prefeito para tentar compor chapa com o mesmo, mostrando instabilidade em suas decisões, e pouca preocupação para com os pré-candidatos a vereadores.
Em entrevista ao Alerta Cidade, Alysson afirmou que esta conversa está em curso, e que há o envolvimento de Bittar. “A gente vem tendo sim, esse diálogo com o prefeito Bocalom, com o PL e senador Márcio Bittar. Então dentro das possibilidades há sim de ter essa união, essa junção o que é melhor pra Rio Branco, buscar o que é melhor pra Rio Branco ”, disse Bestene.
A decisão deve ser oficializada nos próximos dias, por meio dos líderes do PP no Acre.
