Após a denúncia exibida no Fantástico, que revelou as condições precárias da Escola Limoeiro, localizada na zona rural do município de Bujari, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) se manifestou publicamente sobre o caso e reforçou as ações já em andamento.
Segundo comunicado do órgão publicado nas redes sociais, um procedimento investigativo foi instaurado no dia 16 de janeiro de 2025 para apurar a situação da unidade escolar. Além disso, o MPAC oficiou o Núcleo Estadual de Educação solicitando esclarecimentos sobre as irregularidades denunciadas e as providências tomadas até o momento.
No dia 8 de maio, o Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do MPAC — responsável por prestar suporte técnico às investigações — foi acionado para realizar diligências e vistorias na escola.
Diante da continuidade das denúncias e da repercussão nacional do caso, o MPAC voltou a se posicionar na última quinta-feira (6), determinando o prazo de cinco dias para que a Secretaria de Estado de Educação (SEE) apresente justificativas formais sobre a não transferência dos alunos da Escola Limoeiro, conforme havia sido informado anteriormente.
O caso ganhou destaque ao expor as condições do espaço onde os alunos estudam, que não possui paredes, piso ou água encanada. Na verdade, o que deveria ser um ambiente de aprendizado é, literalmente, um antigo curral.