Relatos sobre o desentendimento que envolve um médico da Unidade de Pronto Atendimento( UPA) de Cruzeiro do Sul, e o pai de uma criança de 5 anos que buscava atendimento, na última terça-feira (16), ganhou uma nova versão. Isso porque após agredir o profissional, o pai da criança relatou com mais detalhes o ocorrido.
Segundo informações, o pai da menina estava descontente com o atendimento do profissional com a paciente, que teria chegado à UPA com vômito e queixa de dores. A criança teria chegado à unidade, por volta das 15:00h mas só teria sido atendida às 19:00h, e embora o pai tivesse pedido que o médico a examinasse, o profissional teria negado.
Após o ocorrido, o pai teria fugido do local e a criança teria ficado na UPA com a mãe, e pelo o fato do profissional ser Policial Militar (PM) o homem teria temido e ido dormir em outro local com a sua família.
“O médico foi à sala onde estavam as duas e disse que iria me achar, pois é Policial Militar. Dormimos na casa da minha mãe, com medo das ameaças”, disse o pai da menina.
De acordo com informações do pai, no dia seguinte a menina persistiu com dores e foi levada até o hospital do Juruá, sendo atendida pela médica plantonista que deu o diagnóstico de apendicite. Posteriormente, a criança realizou alguns exames, e foi encaminhado para o centro cirúrgico, com um quadro de apêndice em grau 3 de inflamação.
Ainda em relatos, o homem informou que a menina encontra-se bem e diz ter se arrependido da atitude, mas que teria agido em desespero ao ver a filha no estado que encontrava-se. “Ali foi um momento de desespero em ver minha filha naquele estado”, disse o pai da criança.