Na última semana, após o Governador do Acre decretar situação de emergência no Estado, em decorrência do número de casos de síndromes febris, o Estado poderá ser prioridade em vacinação contra a dengue, em março de 2024.
De acordo com o Secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, devido o aumento das síndromes febris por conta das arboviroses e da superlotação nas unidades de saúde, há uma possibilidade do Acre ser prioridade na vacinação contra a dengue.
“Esse decreto acabou sendo uma ação estratégica para que, junto aos demais secretários estaduais de saúde da região norte, que são os mais acometidos neste período de sazonalidade, possamos fazer pressão em cima do Ministério da Saúde, para que essa campanha seja iniciada pelo Acre. Estamos brigando para que seja, o quanto antes, incorporada no Programa Nacional de Imunização [PNI]”, destacou o Secretário.
As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Estado, têm atendido diariamente 600 pacientes com quadros febris, seja nas UPAS, URAPS e PS. Nas URAPS, são atendidos os pacientes com quadros sem sinais de gravidade, nas UPAS os pacientes que estejam desidratados e impossibilitados de realizarem suas próprias atividades, e no PS serão atendidos os pacientes que estejam em um quadro grave da doença.
Entre as principais síndromes, que tem contribuído para a superlotação nas unidades incluem dengue, zika vírus e chikungunya. Até a chegada da vacina, é importante que a população esteja atenta a alguns cuidados de prevenção, alertou o Secretário Pedro Pascoal.
“O maior aliado nosso, da saúde, médicos, enfermeiros é a população que está em casa, que precisa verificar se há locais que acumulem água parada, que é onde ocorre a proliferação do mosquito”, reitera.
A vacina tem previsão de chegar ao Acre, ainda em março de 2024 e servirá para os 4 tipos de dengue com eficácia de 80,2%. Além disso, o público indicado a tomar a vacina será de 4 a 60 anos de idade, com duas doses aplicadas com intervalo de 3 meses. Os grupos prioritários ainda não foram definidos.