Rio Branco, AC, 22 de novembro de 2024 19:55
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Marcio Bittar ataca composições de chapas à Prefeitura de Rio Branco que não são de acordo com as ideias dele

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O atual senador e ex-candidato não eleito nas eleições estaduais em 2022 para o Governo do Estado do Acre, Marcio Miguel Bittar (União Brasil), utilizou de um palco montado no município de Senador Guiomard para criticar o desenvolvimento das chapas à Prefeitura Municipal de Rio Branco (PMRB), que não condizem com aquilo que o parlamentar acha ser o apropriado para à capital acreana.

No caloroso discurso, Bittar cobra que os representantes do povo mantenham-se fiéis aos votos que lhes foram computados, afirmando que quem se elegeu, assim o fez com o apoio direto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A fala de Marcio Bittar repercutiu e caiu em descrédito popular, após verificarem que todos os vídeos de Bolsonaro, de apoio ao cargo de governador do Acre, foram para Márcio, e não para Gladson Cameli (PP), atual gestor estadual eleito no 1º, por dois mandatos.

Bittar, com um histórico conturbado de mudanças políticas condizentes com as expectativas eleitorais deste, estaria seguindo a linha da extrema direita com o intuito de tentar, mais uma vez, conseguir a crença dos acreanos.

Um ponto importante a ser destacado sobre Marcio Bittar, é que este, em 1984, estava em Moscou, à época capital da União Soviética, para estudar sobre a Teoria Marxista. Com apenas 21, este era militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Os estudos comunistas formaram o senador, no entanto, este parece ser um passado que Bittar não faz questão de lembrar.

As falas de Marcio Bittar deixam em cheque o poder de escolha dos acreanos, onde este estaria deixando implícito que apenas aquilo que ele acredita, é bom para as pessoas do Acre. O senador estaria incomodado com as conversas que serão feitas por Gladson Cameli, acerca da Prefeitura Municipal de Rio Branco.

O atual governador, sozinho, derrotou diversos grupos políticos, inclusive o do parlamentar, o que prova que o povo acreano escolhe quem quer, e não quem está no poder, temporariamente, aponta.