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Morte de detento expõe histórico de violência, fugas e falhas na atual administração do Iapen

A morte do detento Marcelo Ferreira da Cunha, de 33 anos, na noite deste sábado (15), na Unidade de Recolhimento Provisório (URP) do Complexo Penitenciário de Rio Branco, expõe falhas graves na administração do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) e reforça um histórico de ocorrências registradas nos últimos anos.

Marcelo dividia a cela 17 do pavilhão B com outros quatro detentos e foi atingido por um estoque durante uma briga interna. O incidente evidencia problemas no monitoramento e na supervisão das celas, especialmente em unidades com múltiplos detentos.

Segundo registros, outras mortes já foram registradas na gestão atual, além de várias fugas ocorridas nos últimos anos, o que levanta questionamentos sobre a eficácia dos protocolos de segurança e controle do Iapen.

Os Policiais Penais de plantão acionaram o Samu, que constatou o óbito. O corpo foi encaminhado ao IML, e a causa oficial será confirmada após o laudo cadavérico. Os outros quatro detentos da cela foram levados à Delegacia de Flagrantes (Defla).

O setor de Assistência Social do Iapen acompanha os trâmites do velório, manifestando solidariedade à família. Especialistas em administração penitenciária destacam que casos como este reforçam a necessidade de revisão de protocolos, maior fiscalização e registros precisos para evitar que novos incidentes ocorram.