Rio Branco, AC, 2 de dezembro de 2024 20:35
b768ba72-bb16-4105-8428-2b88c749209f-1.jpg

Mulher grávida de 8 semanas é morta por asfixia mecânica em Rio Branco, e caso levanta várias suspeitas

Facebook
X
WhatsApp
Threads

Luiza Costa da Silva, de 42 anos, grávida de 8 semanas, foi morta por asfixia mecânica na madrugada de segunda-feira (1), na Rua Aquarela, no bairro Conquista, em Rio Branco.

Segundo informações da polícia, Luiza estava grávida, e teve uma discussão séria com o namorado, que até o momento não foi identificado. Durante a discussão, com os ânimos exaltados, o homem teria esganado Luiza com as mãos e, em seguida, por estar alcoolizado, teria deitado e dormido ao lado da vítima. Já pela manhã, o filho da mulher a encontrou em cima da cama ao lado do suspeito, já desacordada e com os lábios roxos, além de escoriações nos dois joelhos.

Um vídeo que o Alerta Cidade teve acesso mostra o momento desesperador em que populares veem o corpo da mulher e falam que ela não estava mais respirando. O suspeito ainda tenta fazer uma massagem cardíaca e fala algumas coisas desconexas.

Em outro momento de desespero, o filho coloca a mãe nos braços e leva para à frente da residência e pede ajuda aos vizinhos para acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que ainda chegou a se deslocar até à rua Aquarela, mas ao chegar no endereço indicado, populares já tinham levado Luiza até o Pronto Socorro de Rio Branco (PS), onde ela já deu entrada sem vida no setor de emergência.

Ao ser atestado o óbito de Luiza, ela foi encaminhada para o necrotério do PS e depois o corpo foi recolhido pelos auxiliares de necropsia que a levaram à sede do Instituto Médico Legal (IML), para passar por exames cadavéricos. O corpo foi examinado e o legista atestou que a vítima estava grávida e que havia marca no pescoço da mulher que pode ter sido asfixiada (esganada) até a morte.

Ainda segundo a polícia, o suspeito foi hostilizado por vizinhos da vítima e fugiu para não ser linchado pela população.

Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) colheram as primeiras informações, e o caso passará agora a ser investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).