Rio Branco, AC, 24 de novembro de 2024 19:38
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ONU no Acre: representantes da Organização Internacional promovem capacitação com foco no combate ao tráfico de pessoas LGBT+ e crimes correlatos

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Com participação do Ministério Público do Acre (MPAC) Polícia Federal (PF) e Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), aconteceu em Rio Branco, nos dias 20 e 21 do mês corrente, na sede da Superintendência da Policia Federal, a capacitação sobre o tema “Tráfico de Pessoas e Crimes Correlatos”, destinada à rede de proteção do Acre, para o enfrentamento ao tráfico de pessoas, organizado pela Organização Internacional para às Migrações (OIM).

A OIM, é uma Agência da ONU para as migrações, principal organismo intergovernamental no campo da migração e trabalha em estreita colaboração com parceiros governamentais, intergovernamentais e não-governamentais.

Um dos eixos de atuação da OIM é o enfrentamento ao tráfico de pessoas e contrabando de migrantes por meio de fortalecimento das capacitações dos atores-chaves em aprimorar a identificação, assistência e encaminhamento das vítimas de tráfico de pessoas.

A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), através da Divisão de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas NETP/AC, da Diretoria de Estado de Direitos Humanos, participou dessa capacitação com gestores que atuam em diversas áreas desde o atendimento às vítimas, a crimes de exploração, aos direitos das pessoas LGBT+ e outros que têm estreita relação ao enfrentamento ao tráfico de pessoas e crimes correlatos, principalmente nas áreas de fronteira.

Segundo a chefe da Divisão de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Dina Larissa Fernandes Santarem, existem enormes desafios a vencer relacionados ao tema.

“Nesse Estado de fronteira, onde o tráfico de pessoas pode acontecer com diversas finalidades, como exploração sexual, trabalho equivalente ao escravo, remoção de órgãos humanos e adoção ilegal, casamentos arranjados entre outros, por meio de aliciamento, dentre vários outros crimes correlatos. É muito importante que o Estado, prefeituras e instituições possam participar desses momentos importantes, pois é um problema que atinge uma boa parte da população, principalmente as comunidades mais carentes,” explicou.

O público LGBT+ está entre os mais vulneráveis assediados por organizações que traficam seres humanos para à exploração sexual.

O chefe da Divisão de Promoção dos Direitos LGBT+ da (SEASDH), Germano Marino, detalhou o trabalho promovido estrategicamente pelo governo do Estado, no combate aos crimes abordados na capacitação.

“O Governo do Estado trabalha para reforçar as ações e a rede de proteção para que possamos combater esses crimes e suas correlações, principalmente a exploração sexual, ao trabalho escravo e outros crimes que venham licenciar a liberdade, aos abusos e até a perca da própria vida,” finalizou o chefe da divisão que participou da capacitação.