O sistema penitenciário acreano vem enfrentando difíceis situações após a última rebelião que aconteceu no Presídio Antônio Amaro Alves, no dia 26 de julho de 2023, que culminou em 5 óbitos.
Desde o acontecimento que resultou na saída do Glauber Feitoza, ex-presidente do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN), e a entrada de Alexandre Nascimento, muitos familiares e afins de apenados, começaram a denunciar diversas supostas irregularidades presentes no sistema penitenciário do Acre.
No último dia 18 de outubro de 2023, Alexandre Nascimento junto a sua equipe recebeu uma comitiva de familiares, advogadas e representante do poder legislativo do Acre, por meio da Dra. Michelle Melo (PDT), para esclarecer e dizer que eram inverídicas as falas de que os apenados estariam sendo torturados. No ato, o mesmo esclareceu inclusive que o retorno da visitação comum no Antônio Amaro Alves, retornaria em fevereiro de 2024. No entanto, foi informado ao Alerta Cidade que não mais acontecerá esta programação, devido a um suposto não término de reforma interna.
Foi informado com exclusividade a esta redação que uma comitiva de advogados e familiares dos apenados, estão indo para Brasília denunciar o sistema penitenciário acreano, para que medidas a nível federal sejam tomadas no que dizem respeito as torturas que de acordo com eles, os apenados estão sofrendo. As denúncias devem ser formalizados no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“Uma comissão de advogados e familiares de presos estao indo pra Brasília denunciar a direção e o sistema penitenciário do Acre. Presos que estão saindo, estão relatando as torturas que estão sofrendo lá dentro pela parte do GPOE, até mesmo pelos próprios policiais penais, que estão jogando spray de pimenta sem necessidade”, disse um dos familiares que preferiram não se identificar por medo de represálias.
O Alerta Cidade deixa este espaço em aberto para eventuais esclarecimentos por parte dos