Rio Branco, AC, 4 de dezembro de 2024 17:07
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Avião que caiu estava com certificado cancelado; piloto que soube do acidente explica sobre a regularização da aeronave

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Por volta do meio dia desta segunda-feira, 18, uma aeronave de pequeno porte caiu enquanto tentava seguir do município de Manoel Urbano para Santa Rosa do Purus.

07 pessoas estavam dentro do avião que caiu a 1 km da pista de Manoel Urbano, no interior do Acre.

As vítimas foram socorridas e encaminhadas à Unidade Mista de Saúde de Manoel Urbano. Todas as pessoas foram devidamente identificadas. Houveram 07 feridos e 01 óbito.

• Roner Mendes, 59 anos (Piloto) | estado grave

• Suani Camelo, 30 anos | estado grave, (entubada)

• Mateus Jeferson Fonte, 26 anos, | estado estável

• Amélia Cristina Rocha, 28 anos | estado grave

• Bruno Fernando dos Santos, 36 anos | estado estável

• D. S. C. 15 anos | estado estável

O empresário peruano Sidney Hoyle, conhecido como Seu Hoyle, não resistiu ao acidente e morreu antes de ser socorrido.

Sobre a aeronave

De acordo com um documento da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aeronave não deveria estar voando por apresentar o respectivo certificado de aeronavegabilidade cancelado. Outro fato importante e que deve ser levado em consideração, é que ainda de acordo com o documento, o avião possuía apenas 04 assentos, no entanto, 07 pessoas foram confirmadas como vítimas do trágico acidente envolvendo a aeronave.

Opinião profissional

O Alerta Cidade entrou em contato com o piloto Thiago Almeida, que confirmou, com base no documento obtido por nossa equipe de reportagens, que o avião não tinha poderia voar.

“Essa é uma aeronave que ela não poderia estar voando, porque ela está com o certificado dela cancelado. Por que isso acontece? Periodicamente, dependendo do modelo da aeronave, ela precisa passar por algumas vistorias e algumas manutenções homologadas pela ANAC, para que ela possa ter a sua navegabilidade liberada. Quando ela não faz isso, ela automaticamente não pode voar. Isso chama-se certificado de aeronavegabilidade. Então, a aeronave, de acordo com os padrões brasileiros, não poderia estar em voo. Ela teria que estar no solo para que pudesse ser feita as análises necessárias para posteriormente estar em operação. Muito provavelmente, muito provavelmente, porque a gente não pode atestar isso. Tinha alguma restrição de manutenção, alguma coisa desse tipo, pelo menos especulasse.” Afirmou o piloto.

Nossa equipe de reportagens tentou entrar em contato com o proprietário registrado da aeronave, mas não obtivemos êxito.